Em meados do mês de novembro de 2003, teve início a banda Baião de Doido. Decidiu-se por fazer um som que mostrasse um pouco da realidade e da cultura nordestina , assim como tantas outras bandas, e viu também a necessidade de trazer a tona um estilo diferente dos existentes em Cajazeiras, o hardcore com baião (regionalismo), além de composições próprias, entre seus covers e versões estão nomes já consagrados no regionalismo nordestino como Jackson do Pandeiro, Luis Gonzaga, Zé do Norte, Jumenta Parida. A idéia dos integrantes da banda é fazer uma verdadeira salada musical, misturando um estilo regional “o baião” com o peso do hardcore, acrescentando a isso letras que expressam a realidade política-cultural-religiosa do povo do nordeste, principalmente a do sertão. A banda apresentou-se em alguns lugares e eventos locais. A estréia da banda em palcos ocorreu no dia 15 de maio de 2004, depois apresentou-se no 7º, 8º, 9º e 10º Cajá Rock, também no Projeto “Rock Contra a Fome” da ASCAR – Associação Cajazeirense de Rock – todos em Cajazeiras, apresentou-se três noites na Praça Alternativa do Rock no Carnaval 2005 de Cajazeiras, e ainda no XV Festival MPB SESC - Todas as Tribus – que aconteceu em João Pessoa – PB em março de 2005.
Gravou seu primeiro CD (e único trabalho de estúdio por enquanto) no final do ano de 2004 (CD esse que conta com 12 músicas de autorias própria), com apoio de um projeto estadual de incentivo a cultura, o FIC Augusto dos Anjos. O lançamento do CD VLRC - Virgulino Lampião Rei do Cangaço - ocorreu no Leblon. Tendo durante esse tempo mudado algumas vezes de formação, deparando-nos com inúmeras situações de dificuldades. Fato esse comprovado pelas diversas "entradas e saídas" de integrantes. A banda demorou um bom tempo para formar a família Baião de Doido, assim como é hoje em dia. Formação Atual: Jefferson Alexandre - Vocal e triângulo, Novinho – guitarra, Mateus - baixo, João Paulo (Japa) - bateria, Osvaldo - surdo.
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PREGADOR DO EVANGELHO
Senhor,eu vi a alegria dos meus inimigos
Tinham por certa a minha destruição
O juiz, o promotor, o delegado e um processo bem-armado para minha condenação.
E fui levado perante o tribunal
Havia tanto ódio nos olhos de quem me acusava
Mas se enganava quem achava que eu sofria
Pois na dor e humilhação, eu tinha paz no coração!
Como matar quem já morreu?
E o que tirar de quem na vida tudo entregou?
Meus inimigos não entendem que está obra não é minha
E eles lutam na verdade, contra quem me enviou!
Eu sou apenas um pequeno grão de areia
Um pedacinho deste pão da Santa Ceia
Neste mundo passageiro, vivo como estrangeiro
Sem morada, sem destino, sem tesouro, nem império
Minha honra nesta vida é pregar o evangelho...