A cidade de Cajazeiras tem a sua origem de um lugar denominado de "Fazenda Cajazeiras", por possuir frondosas e numerosas cajazeiras. Essa área foi concedida ao pernambucano Luiz Gomes de Albuquerque pelo Governador da Capitania, Jerônimo José de Melo. ... Luiz Gomes de Albuquerque fez doação do Sítio à sua filha Ana de Albuquerque que, quando contraiu o seu matrimônio com Vital de Souza Rolim, transformaram o Sítio em uma grande fazenda de gado. Do casamento de Ana e Vital, entre os seus filhos, nasceu no dia 22 de agosto de 1800, Inácio de Souza Rolim.... Às margens do riacho que atravessava a Fazenda construíram, em 1804, uma ampla Casa Residencial conhecida como "A Casa Grande da Fazenda", hoje sede do Tênis Clube....Próximo à Casa Grande da Fazenda foi construído um grande reservatório d'água denominado de "Açude Grande" que destinava-se ao abastecimento dos moradores da localidade e para a criação, principalmente o gado bovino....Em 1915 (ano de grande seca) deu-se início à reconstrução e ampliação do açude grande. Esta obra custou à Nação 73:201$425 (setenta e três mil, duzentos e um contos e quatrocentos e vinte e cinco réis) e foi entregue ao Estado no dia 16 de novembro de 1916....Em 1836, Ana de Albuquerque iniciou a construção da Capela de Nossa Senhora da Piedade, da qual era devota....Em 1843, o Padre Rolim volta ao Sertão e instala uma "Casa Escola" na Fazenda dos seus pais, mais tarde denominada de Colégio....O Colégio passou a atrair alunos locais e de vários outros estados. Serviu de incentivo ao Padre Rolim que ampliou o Colégio e recebeu um grande número de discípulos em regime de internato....O crescimento desse Colégio contribuiu para a povoação do "Sítio Cajazeiras". Em 29 de agosto de 1859, com a Lei Provincial No 5, passa a ser Distrito de Cajazeiras, sob a dependência do Município de Pombal....Em 20 de Junho de 1864 foi instalado oficialmente o primeiro Governo Municipal assumindo a primeira chefia da edilidade cajazeirense o Presidente da Câmara Municipal Padre José Tomaz de Albuquerque....Cajazeiras, hoje, é um grande centro de polarização regional no Sertão do Oeste paraibano; conta com um grande comércio regional, escolas da Educação Básica, Educação Profissional e do Ensino Superior, meios de comunicação escritos e falados, e detém um sistema de infra-estrutura dos mais completos do nosso Estado. O município de Cajazeiras se destaca regionalmente em todos os setores sócio-econômicos, políticos e culturais....Cajazeiras é o nome de uma árvore que existe em grande quantidade na região. Foi por volta de 1776 que o então governador da capitania, Jerônimo José de melo fez a doação ao pernambucano Luiz Gomes de Albuquerque de uma sesmaria onde encontrava-se o sítio Cajazeiras. Ao casar sua filha Ana de Albuquerque com Vital de Souza Rolim, o senhor Luiz Gomes doou o sítio Cajazeiras aos nubentes. Deste matrimônio nasceu além de outros filhos, o menino Inácio de Souza Rolim que se ordenou sacerdote em Olinda-PE. retornando para o sítio dos Pais, fundou um Colégio junto à casa do sítio, que foi freqüentado por inúmeros alunos filhos das melhores famílias, não só da Paraíba, como de outros Estados vizinhos. Em volta do colégio, foram construídas dezenas de casas, nascendo assim o primeiro núcleo populacional que deu origem ao atual município de cajazeiras. ...Cajazeiras foi fundada pelo Pe. Inácio de Sousa Rolim em 22 de Agosto de 1863, o motivo maior do nascimento da cidade foi o colégio do Pe. Rolim, pois nele estudaram várias personalidades, bem como o Pe. Cícero, deste modo as pessoas vinham morar próximas ao colégio dando origem a cidade, por isso se diz que Cajazeiras é a terra que ensinou a Paraíba a ler.
Fonte:
CANAL NOITE
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ALBUM DE FOTOS
BIOGRAFIAS
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Ainda sobre a cidade de Cajazeiras, para que você possa conhecer mais um pouco, clique nos links abaixo. Neles você encontrará um pouco da história de algumas ruas da história de Cajazeiras.
RUAS DE CAJAZEIRAS
PRAÇA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
RUA JOAQUIM DE SOUSA
AVENIDA PRESIDENTE JOÃO PESSOA
RUA PADRE JOSÉ TOMAZ
RUA TENENTE ACÁCIO
PRAÇA CORAÇÃO DE JESUS
RUA EPIFÂNIO SOBREIRA
RUA TENENTE SABINO
RUA SANTA TEREZINHA
RUA CORONEL GUIMARÃES
RUA PADRE ROLIM
RUA RUA ANA DE ALBUQUERQUE
AVENIDA CORONAL SABINO ROLIM
RUA FRANCISCO BEZERRA
RUA JUVÊNCIO CARNEIRO
RUA PADRE MANOEL MARIANO
RUA JOAQUIM MATOS
RUA HIGINO ROLIM
PRAÇA DR. CRISTIANO CARTAXO ROLIM
RUA SOUSA ASSIS
RUA DR APRÍGIO DE SÁ
RUA VICTOR JUREMA
RUA 26 DE JULHO
RUA BARÃO DO RIO BRANCO
PRAÇA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Trecho mais antigo da cidade, foi alí que, na década de vinte, do século passado, começou a formação da urbanização de cajazeiras, no mesmo local em que Vital Rolim construiu o Oratório de Cajazeiras para celebração de oficios religiosos confiados ao seu filho, ordenado sacerdote, em Olinda, no ano de 1825. Nos primeiros anos de sua história, a localidade era conhecida como Oratório de Cajazeiras, conforme se pode ver em velhos documentos da época. Quando Vital Rolim e Mãe Aninha doaram terras, para construir o patrimônio da Capela de Nossa Senhora da Piedade, o Padre Rolim já começava o seu fecundo apostolado, com a instalação do seu colégio, nas proximidades da capela, em 1836, período em que a povoação já estava elevada à condição de sede de Distrito de Paz, do município de Souza.
Depois de 1859, com a criação da paróquia, o trecho que foi se formando, em derredor da igreja, foi tomando a denominação de Praça da Matriz, cujo nome conservou ao longo do tempo, até meados do seculo passado. O primeiro oratório foi ampliado em sua antiga estrutura, transformando-se na antiga matriz, plantada numa pequena elevação que se defrontava coma casa de mãe Aninha, no local onde hoje está instalada a sede social do Cajazeiras Tênis Clube. A igreja, em seu velho estilo colonial, dispunha de um amplo patamar que ocupava grande parte da praça, no qual se destacava um tradicional cruzeiro, em sua primitiva estrutura barroca, cujo conjunto arquitetônico se conservou até os nossos dias. Aquele patamar ficou lembrado, na crônica da cidade, como palco da tragédia de 18 de agosto de 1872, resultante de uma contenda entre conservadores e liberais, em plena eleição para escolha de novos eleitores, no velho sistema de eleição de dois graus. Aquele lamentável acontecimento que resultou na morte do jovem lider político do partido Liberal João Antonio do Couto Cartaxo, teve profunda repercussão na Província e nos debates parlamentares da Câmara dos Deputados, no Rio de Janeiro, relembrando, tambem, e de forma comovente, nos artigos e discursos do seu irmão, doutor Joaquim do Couto Cartaxo, autor do livro “Morticínio Eleitoral de Cajazeiras”.
A vida da vila tinha naquela praça a sua maior expressão. Ali residiam as famílias de maior representação social e econômica do município. Num livro de lançamento de imposto predial de 1891, encontramos a relação nominal dos proprietários do prédios que ocupavam o espaço lateral da Matriz. A praça era delimitada por uma pequena artéria que tinha o nome de Rua do Cruzeiro, numa referência ao velho cruzeiro ali existente. Em uma daquelas casas, funcionou por muitos anos, a cadeia pública. Ao lado esquerdo da Matriz, havia algumas cass cujo local, segundo informações de pessoas mais idosas, tinha a estranha denominação de Rua dos Sete Pecados, visto residirem ali, algumas mulheres de vida duvidosa.
Em 1930, a Praça da Matriz passou por substancial reforma, graças à operosidade do Prefeito Hildebrando leal que a urbanizou, com a construção do coreto e do passeio público, em seu derredor, resultando na demolição do velho patamar, para oferecer espaço àquela importante realização da Prefeitura Municipal que deu ao local um aspecto festivo, pelas inesquecíveis retretas ali realizadas, animadas ao som da banda de música da cidade e pela garridice da juventude que a procurava. Em 1952, o Prefeito Otacilio Jurema ampliou a praça com a demolição das casas da antiga Rua do Cruzeiro, desapropriadas na administração do seu sucessor, Arsênio Araruna. A Praça da Matriz, conseqüentemente, ganhou mais espaço e se estendeu até a rua Joaquim de Sousa.
Com a transferência de quase centenária paróquia de Nossa Senhora da Piedade para anova catedral construída, à praça Cardeal Arcoverde, a velha matriz mudou de orago, passando a ter como padroeiro Nossa Senhora de Fátima, cuja invocação alcançou enorme consagração popular, com a visita da Imagem Peregrina. Por decreto diocesano de 12 de janeiro de 1957, D. Zacarias Rolim de Moura criou a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima. Desde a passagem da imagem peregrina que lembra, em sua piedosa invocação, a aparição da Virgem Maria, na Cova da Iria, o povo passou a dar aquele aprazivel recanto da cidade o nome de Praça Nossa Senhora de Fátima, oficializado, logo depois, pelo poder público como homenagem ao sentimento religioso dos seus munícipes.
Os ultimos prefeitos da cidade têm se revelado cuidadosos, na manutenção da pracinha, conservando seu ajardinamento e instalação do moderno serviço de iluminação elétrica. O prefeito Francisco Matias Rolim deu-lhe um aspecto festivo e atraente, justificando a publicidade daquele recanto da cidade como um dos seus cartões postais, numa visão conjuntural da praça e da velha e mais que sesquicentenária matriz que, na simplicidade do seu estilo semi-colonial, relembra a cidade e seu passado, vivido ali, à sombra do templo, desde o modesto oratório do Padre Rolim à dignidade da Sé Episcopal de D. Moisés Coelho.
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RUA JOAQUIM DE SOUSA
Localizada no trecho mais antigo da cidade, a rua Joaquim de Sousa foi adquirindo estrutura urbana, em consequência da expansão da praça da Matriz. Os mais antigos explicam que o seu nome adveio do benemérito cajazeirense Joaquim de Sousa Rolim, irmão do Padre Rolim, que, tendo sido um dos primeiros moradores daquela artéria, seu nome ia sendo indicado como referência da rua em que morava. O batismo popular foi depois consagrado pela edilidade que oficializou a denominação da rua, uma das primeira, na formação urbana da antiga povoação.
Em 1858, com a criação da primeira feira semanal da povoação, em frente à capela de Nossa Senhora da Piedade, passou esse trecho a ser conhecido como Ria da Feira. Essa denominação, nos anos setenta do seculo XIX, foi alterada para Ria da Feira Velha, em virtude da construção do Mercado Público e consequente mudança da feira para aquele local que, embora fosse um prolongamento da rua Joaquim de Sousa, conservou a antiga denominação, até o primeiro decênio do século passado e ainda é citada por alguns cajazeirenses mais saudosos, com a prosaica denominação de rua da Feira Velha, apesar da oficialização do nome de Joaquim de Sousa, em toda sua extensão, compreendida pelo trecho que vai da Praça Cristiano Cartaxo à Rua Coronel Guimarães.
O arrolamento das casas da cidade, realizado em 1890, para efeito de cobrança do imporsto predial, cita as duas ruas de forma distinta, dando 15 prédios para a rua da Feira Velha e 13, para a Rua Joaquim de Sousa, num total de 28 casas, número expressivo para a época, considerando-se que toda a cidade contava, apenas, com um total de 290 prédios. Isso notificava o índice de importância daquela rua, justificado, talvez, pela sua localização e desenvolvimento comercial, decorrente da feira ali instalada, em 1848, por iniciativa do pradre Rolim, coadjuvado por Vital Rolim e Sabino Coelho.
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AVENIDA PRESIDENTE JOÃO PESSOA
Com a formaçãop da Rua Joaquim de Sousa, foram aparecendo as primeira casas de uma rua que ia ocupando espaço, em sentido paralelo à praça, então denominada de Rua Nova e se estendia do seu cruzamento coma Rua Joaquim de Sousa até o local onde começava a se organizar a zona comercial da vila. Após a Rua Joaquim de Sousa, na direção do poente, iam aparecendo algumas casas, à margem do sangradouro do açude, construído pelo Padre Rolim.
Com o desenvolvimento urbano da cidade, aquele pequeno agrupamento de casas, que tinha a denominação de Rua do Sangradouro, foi incorporado à Rua Nova, ocupando todo o espaço da atual Avenida Presidente João Pessoa, desde a parede do chamado Açude Grande, até à rua Padre José Tomaz. Em 1890, aquele trecho da cidade contava com quarenta e nove casas; sendo trinta e cinco, na rua Nova e quatorze, na rua do Sangradouro, o que lhe dava a condição de artéria mais habitada da cidade de Cajazeiras, num índice altamente expressivo para a época.
Na primeira década do século passado, a primitiva Rua Nova e o seu prolongamento (Rua do Sangradouro) passaram a ter a denominação de Rua Sete de Setembro que conservou até 1930, quando o Prefeito Hildebrando Leal lhe deu a atual denominação de Avenida Presidente João Pessoa, numa homenagem ao malogrado político paraibano, sacrificado naquele ano, em pleno faustígio da sua carreira política já vitoriosa como estadista e figura de projeção na vida pública brasileira.
Aquela avenida constituiu um dos pontos mais movimentados da cidade, adquirindo aspecto urbano, depois da ampliação do Açude Grande e consequente transferência do sangradouro para local mais apropriado e afastado do centro da cidade. Com esse empreendimento do governo federal, inaugurado em 1916, foi feita a urbanização da antiga Rua do Sangradouro, posteriormente sacrificada com a construção do prédio destinado à usina de energia elétrica, construída, em 1925, pelo prefeito Sabino Gonçalves Rolim. Pouco mais de dez anos depois, o prefeito Joaquim Matos Rolim demoliu esse prédio e restaurou o espaço da avenida, em sua plenitude.
Com a construção do Edifício OK, uma arrojada iniciativa do empresário José Lira Campos, a Avenida Presidente João Pessoa passou a ser ponto de convergência da população cajazeirense, nos festejos carnavalescos e em gigantescos comícios das campanhas eleitorais. O Edifício OK, construído em estilo neo-cubista, foi um grande acontecimento para a vida da cidade, coma sua inauguração em 1936. em suas instalações, acolhia, no pavimento superior, o Excelsior Club e, na parte térrea, o Cine Teatro Éden, moderna e atraente sorveteria, salão de bilhares e uma bem montada barbearia. Foi, por algum tempo, o orgulho da cidade, com suas modernas instalações.
No começo da avenida, funcionou o primeiro dinema falado de Cajazeiras, instalado pelo sírio-libanês João Bichara, pai do Governador Ivan Bichara Sobreira, nascido alí, num prédio vizinho, já demolido para alargamento da Rua Padre José Tomaz. A Avenida foi calçada, em paralelepípedos e ganhou pavimentação asfáltica, na administração do Prefeito Francisco Matias Rolim.
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RUA PADRE JOSÉ TOMAZ
já houve quem dissesse que a rua Padre José Tomaz se formara à margem de um caminho que dava à cidade, daí a explicação da sua sinuosidade. Ela, em toda a sua extensão vai da rua Padre Rolim até a rua Engenheiro Carlos Pires de Sá, no Bairro das Capoeiras. O trecho que atualmente lhe dá mais movimento, tinha, inicialmente, a denominação de rua do Comércio e, mais à frente, após a Praça Coração de Jesus, era conhecida como Rua do Coração de Maria.
A Rua do Comércio que correspondia ao quateirõ que defrontava com o Mercado Público contava, em 1890, com apenas oito prédios, todos eles destinados à atividades comerciais. O trecho denominado de Rua do Coração de Jesus tinha dez casas e a Rua Coração de Maria, pequenos prédios residenciais, perfazendo o total de trinta e duas casas.
Essa denominação era quase toda de inspiração popular, sem nenhuma ingerência do poder público municipal. Só, no início do século passado, a edilidade começou a se preocupar com a denominação de logradouros públicos, numerando os prédios neles existentes. Vem dessa época a denominação de Rua Padre José Tomaz que era, já àquele tempo, uma das artérias mais movimentadas da cidade, pela sua localização no trecho de maior atividade. Foi calçada, a paralelepípedo, pelo Prefeito Joaquim Gonçalves de Matos Rolim. Na administração do prefeito Francisco Matias Rolim, ganhou pavimentação asfáltica.
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RUA TENENTE ACÁCIO
Pequena rua existente entre a Praça Nossa Senhora de Fátima e a Avenida Presidente João Pessoa. Teve o nome de travessa da Botica Nova, em decorrência da sua localização, ao lado da Farmácia Higino Rolim. Posteriormente, teve a denominação popular de Travesssa da Matriz, visto o seu pequeno percurso ir da citada farmácia à Praça da Matriz. Em 1890, contava com apenas uma casa, indício do pouco significado no contexto urbano da cidade.
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PRAÇA CORAÇÃO DE JESUS
Esse pequeno e antigo logradouro de Cajazeiras começou a se organizar com a expansão da zona comercial da cidade, em derredor da capelinha existente, naquele local, sob o patrocínio do Sagrado Coração de Jesus. Pequeno templo religioso, muito ligado à vida da cidade, foi demolido, em 1936, pelo prefeito Joaquim Gonçalves de Matos Rolim, para dar espaço à praça, já então bem movimentada, como ponto de automóveis de aluguel. Naquela antiga capelinha, foi sepultada Mãe Aninha, a 23 de agosto de 1854, que, posteriormente, teve seus restos mortais transladados para o monumento do Padre Rolim, inaugurado a 22 de agosto de 1937.
Naquele trecho da Rua Padre José Tomaz que confronta com a praça, o comerciante José Marques Galvão construiu um dos melhores edifícios da cidade, onde, por muitos anos, funcionou a Casa Ipiranga, de propriedade do comerciante Álvaro Marques Galvão, filho daquele benemérito amigo de Cajazeiras. Nele esteve sediada a antiga Mesa de Rendas da cidade, que ocupou todo pavimento superior daquele imponente prédio, que teve a sua construção confiada à reconhecida habilidade profissional do Mestre José João Soares, responsável pela construção de outros imponentes empreedimentos imobiliários da cidade.
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RUA EPIFÂNIO SOBREIRA
Antiga artéria, situada na zona comercial de Cajazeiras, a atual Rua Epifânio Sobreira, teve, inicialmente, a denominação de Rua do Sol (segundo informações dos mais idosos da cidade), passando, depois, a ter o nome de Rua 15 de Novembro como homenagem da edilidade ao regime republicano instalado pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Já em nossos dias, passou a ter a denominação rua Epifânio Sobreira, em homenagem ao benemérito cajazeirense que residiu naquela rua, onde construiu a sua bonita e confortável mansão.
A Rua Epifânio Sobreira começa na Praça Coração de Jesus e se estende, na direção dopoente, até à parede do chamado Açude Grande. Em 1890, contava com dezenove casas, quase todas localizadas no trecho comercial da cidade. Começa com considerável largura e vai se estreitando no seu prolongamento até a parede do chamado Açude Grande, onde o Prefeito Otacílio Jurema construiu uma escadaria de acesso àquele agradável recanto da cidade.
O velho solar do Major Epifânio Sobreira foi um ponto de referência naquele trecho da cidade. A 28 de setembro de 1924, o bandoleiro Sabino Góis tentou assaltá-lo, sendo repelido pelo seu proprietário que, no fim daquele entrevero, resultou refido à bala em um dos seus pés. Aquele lamentável episódio foi descrito pelo jornalista cajazeirense, Antonio José de Souza, em seu trabalho “Subsídios para a História de Cajazeiras” editado em 1987.
Naquela rua funcionou a redação do procurado semanário “O Rebate” que obedecia à orientação política do comerciante Marcolino Diniz e contava com o redator-chefe, o bacharel Praxedes Pitanga. Era o tempo em que a cidade contava, com “O Rio do Peixe”, de orientação diocesana; com “O Sport”, dirigido por Antonio José de Souza; com “A Ação” e com a surpreendente revista “Flor de Liz”, mantida por dedicados senhores, integrantes da Ação Católica Feminina, sob a direção de Odília leal e Rosinha Tavares.
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RUA TENENTE SABINO
Localizada num dos trechos mais movimentados da cidade, a Rua Tenente Sabino se estende da Avenida Presidente João Pessoa até a praça D. João da Mata. Começou a se desenvolver ao lado do Mercado Público, contando, na década de setenta do século XIX, com algumas casas comerciais que contribuiram para o seu crescimento. No final daquele século, recebeu o nome de Rua Tenente Sabino.
Passou, depois, a ter a denominação de Rua Dr. Aprígio Sá, numa homenagem da edilidade a esse ilustre farmacêutico de família cajazeirense, falecido em 1951, voltado, depois, quela artéria a ter o nome de Rua Tenente Sabino, ratificando a homenagem prestada, anteriormente, pelo pode público municipal a esse ilustre cajazeirense. Foi a primeira rua da cidade a receber calçamento em paralelepípedo, com realização do Prefeito Hildebrando Leal. Nela, o Prefeito Francisco Matias Rolim construiu o Edifício do Centenário, de três pavimentos, inaugurado durante as comemorações do primeiro centenário da elevação da vila à categoria de cidade. É hoje uma artéria de moderna iluminação elétrica, transformada, em calçadão, pelo Prefeito Antonio Quirino de Moura.
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RUA SANTA TEREZINHA
Pequena rua na parte ocidental do Mercado Público que, em 1890, contava apenas com duas casas. Quando a edilidade, no início do século passado, disciplinou a nomenclatura das ruas da cidade, deran-lhe a denominação de Travessa Santa Terezinha, no trecho compreendido entre a Rua Vidal de Negreiros e a Rua Tenente Sabino. Nela estava instalada a Tipografia Rio do Peixe, oficina gráfica responsável pela impressão dos numerosos jornais que circularam em Cajazeiras
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RUA CORONEL GUIMARÃES
Na primeira fase da urbanização de Cajazeiras, essa artéria era conhecida como Rua da Bos Vista. Em 1830, contava ela com quatorze casas. Teve, por muito tempo, a denominação popular de Rua da Tamarina, numa alusão a uma tamarineira, ali existente. Atualmente, tem a denominação de Rua Coronel guimarães e se estende da Rua Padre José Tomaz até o Açude Grande.
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RUA PADRE ROLIM
A Rua Padre Rolim, popularmente também chamada de “Rua Grande”, começou a ser edificada em meados do século XIX, com a expansão urbana da cidade, no seu prolongamento em direção ao leste. Desde o início, já se pronunciava como uma das mais importantes ruas cajazeirenses , com as patriarcais residências das mais destacadas famílias da localidade. Começou a se formar com a construção da mansão do Comandante Vital, nas proximidades da capela de Nossa Senhora da Piedade. Até o final daquele século, já se estendia até às margens do Riacho das Velhas, detida ali, por muito tempo, até o final daquele século pelas periódicas inundações daquele pequeno curso de água que dificultava a passagem para o lado opostom onde se estendia o matagal que ia até o sisio Cocodé.
Alé das residências das famílias mais abastadas da cidade, foi edificada ali, o prédio da municipalidade, a Casa da Câmara, como era se denominava então, cuja consstrução foi iniciada na década de sessenta, daquele século, arrastando-se lentamente, por mais de quarnta anos, até sua conclusão final pelo Prefeito Sabino Gonçalves Rolim, por volta de 1915. naquele prédio, centralizou-se a vida social da cidade, com os seus saraus dançantes, sessões cívico-literais e encenações de peças teatrais, além das sessões do júri e funcionamento de órgãos municipais, através das providências tomadas pela Câmara Municipal, até a criação do cargo executivo de Prefeito, em 1895.
Nessa rua, D. Moisés Coelho instalou o Palácio Episcopal, num casarão que formava esquina com a Rua Francisco Bezerra. Mais à frente, no fecundo episcopado de D. Joao da Mata, foi construido o moderno edifício da Ação Católica, que depois abrigaria a Facauldade de Filosofia, Ciências e Letras, da Ciocese de Cajazeiras. Essa artéria abrigou duas tradicionais escolas da cidade: uma, para o sexo masculino, sob a proficiência do professor Crispim Coelho; outra, para o sexo feminino, confiada à competência da professora Vitória Bezerra. Nessa via, também esteve instalada a repartição dos Correios e Telégrafos, no local onde hoje funcona a Escola Técnica de Comércio Monsenhor Constantino Vieira.
A construção de um pequeno pontilhão sobre o Riacho das Velhas, numa realização do Prefeito Hildebrando Leal, possibilitou a urbanização daquele trecho da cidade. Essa providência administrativa se estendeu, posteriormente, na gestão do Prefeito Epitácio Leite Rolim, beneficiando, consideravelmente, a rua Padre Inácio de Souza Rolim, Padre Rolim, no trecho do seu cruzamento com o chamado Riacho das Velhas. Para aquele empreendimento de alta significação para o sistema viário da cidade, foram aplicados recursos financeiros do governo da Uniao, obtidos pelo cajazeirense Edme Tavares, então, deputado da bancada paraibana no Congresso Nacional.
Nessa artéria foi instalada a Biblioteca Pública Municipal doutor Castro Pinto, criada pelo Prefeito Heronides da Silva Ramos, através de Docreto-Lei n° 20, datada de 23 de fevereiro de 1945, passando a funcionar, posteriormente, na mesma avenida, nas proximidades da Praça Dom Joao da Mata, em prédio construido pelo Prefeito Antonio Quirino de Moura, dotado de novas e modernas instalações, com salão para exposição de artes, auditório, salas de leitura, jardim interno, além de dependências para o acervo bibliográfico, gabinete da Direçã, secretaria e outros órgãos essenciais à sua administração.
Em frente à chamada Praça do Congresso, residiu a família de Sabino de Souza Assis, no velho casarão do Instituto São Luiz, onde o jovem cajazeirense Inácio Assis, levou a efeito as suas revolucionárias experiências relacionadas com a transmissão de energia elétrica, através das ondas hertzianas que alcançaram espaço nos principais jornais do país, com repercussão nos meios científicos das metrópoles sulistas.
Mais à frente, está localizado o antigo papacete residencial do Coronel Joaqim de Souza Peba Rolim, a quem Cajazeiras tanto deve na renovação da sua paisagem urbana.
A Rua Padre Rolim se estende da Igreja Nossa Senhora de Fátima até a Rua 26 de julho, já nas proximidades da estação ferroviária da Rede Viação Cearense. Na sua parte mais antiga, em 1890, contava com vite e oito prédios e tinha o sugestivo nome de Rua da Aurora, mas os cajazeirenses, empolgados com o aspecto que ela oferecia, resolveram chamá-la de Rua Grande, recebendo, depois, a denominação de Rua Comandante Vidal, numa justificada homenagem ao seu criador. Posteriormente, passou a ter a sua atual denominação de Rua Padre Rolim. A sua pavimentação, a paralelepípedo, foi uma realização do prefeito Joaquim de Matos Rolim.
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PRAÇA ANA DE ALBUQUERQUE
Trecho dos mais antigos da cidade, a Praça Ana de Albuquerque começou a adquirir feição urbana, em 1836, com a construção do Colégio do Padre Rolim. Teve, inicilamente, a denominação de Rua do Colégio, embora, em 1830, contasse, apenas, com três casas. Posteriormente, já no século XIX, recebeu o nome de Rua Monsenhor Constantivo Vieira. Com o desenvolvimento urbano da cidade, o Prefeito Arsênio Rolim Araruna entendeu de dasapropriar dois prédios que separavam aquela pequena artéria da Praça Ana de Albuquerque (carinhosamente chamada de Praça Mãe Aninha) o que facilitou a demolição das seis casas ali existentes, dando oportunidade ao Prefeito Octacílio Jurema de juntar as duas praças em uma só.
Pelo decreto Municipal nº 47, de 18 de novembro de 1946, o Prefeito Manuel Lacerda mudou o nome daquele pequeno logradouro público, restaurando a denominação de Praça Ana de Albuquerque com a supressão do termo Mãe Aninha, que tanto se ajustava à edificante tradição da família cajazeirense, no seu comovente culto à memória daquela que, em sua atividade de parteira, constituiu um símbolo de amor e dedicação maternal a todos que nasceram em Cajazeiras, nos primeiros anos de sua formação urbana. A praça foi construída e urbanizada pelo Prefeito Joaquim Matos Rolim, em homenagem ao Padre Rolim, com a ereção, naquele local, em 1937, do busto do renomado educador cajazeirense.
Construído ali o prédio do colégio, em 1836, logo se desenvolveu a cidade, acompanhando o crescimento do célebre estabelecimento de ensino do Padre Rolim. Com o seu fechamento, na seca de 1877, o velho casarão do colégio continuou apenas, como residência do benemérito educador. No início do século passado, após nova interrupção nas atividades do colégio, passou a abrigar, por algums tempo, a escola pública estadual. Em 1915, com a reabertura do colégio por D. Moisés Coelho, passou o prédio por algumas reformas para as novas instalações do educandário e, posteriormente, para o funcionamento da Escola Nornal. Em 1934, D. João da Mata Andrade Amaral promoveu nova reconstituição do rédio, transformando-o em moderno e elegante edicício de dois pavimentos que, em seu conjunto, ocupou todo espaço fronteiriço à praça.
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AVENIDA CORONEL SABINO ROLIM
Trecho localizado entre a Rua Padre Rolim e a Praça Ana de Albuquerque. Não aparece entre as ruas, mencionads, no arrolamento do imposto predial de 1890, porque não havia nenhuma casa nela edificada que justificasse a cobrança desse imposto. Permaneceu assim, ao longo do tempo, como uma via de acesso ao Colégio Padre Rolim. Só em 18 de novembro de 1946, pelo Decreto nº 47, baixado pelo Prefeito Manuel Lacerda, obteve um nome que a destinguiu, passando a ter a denomianção de Avenida Coronel Sabino Rolim, em homenagem ao venerando político cajazeirense que residiu ao lado, no velho solar do seu pai, o Comandante Vital Rolim.
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RUA FRANCISCO BEZERRA
Pequeno trecho entre a rua Vidal de Negreiros e a rua Padre Rolim, surgiu como ponto de ligação entre essas duas ruas. Adquiriu expressão urbana, no início do século XIX, com a edificação de um imponente e moderno edifício, construído pelo Coronel Peba. Nele foi instalado o Instituto Miguel Couto, centro médico do Routor Celso Matos Rolim. Posteriormente, funcionou naquele prédio, o Hotel Oriente, de saudosa memória na vida da cidade. Foi pavimentada a paralelepípedo, pelo Prefeito Joaqim Matos Rolim.
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RUA JUVÊNCIO CARNEIRO
Essa rua teve início no último quato do séc. XIX, com um pequeno agrupamento de casas que tinha a denominação de Beco do Comércio. Aparece no arrolamento da edilidade, em 1890, com, apenas, duas casas. Com o seu desenvolvimento, já no início do século passado, tomou a denominação de Rua Vidal de Negreiros. É, atualmente, uma das mais importantes artérias da cidade pela movimentação dos seus hotéis e como via de acesso ao centro da cidade. Seu maior desenvolvimento ocorreu depois da inauguração da Rede Viação Cearense. Com o falecimento do Prefeito Juvêncio Vieira Carneiro, em 1944, deram-lhe o nome do saudoso político cajazeirense. Tem início na Praça Coração de Jesus e vai até à Rua 26 de julho, nas proximidades da estação ferroviária.
Na parte mais nova dessa rua, foi construído o prédio dos Correios e Telégrafos, inaugurado em 1951. nas suas proximidades, foi edificada a agência do Banco do Brasil, no local onde funcionou a velha bolandeira, de propriedade do Coronel Joaquim Peba. Nesse trecho, registra-se, também, a edificação das modernas instalações da concessionária Ford, Cavalcanti & Primo que tem a direção do cajazeirense José Cavalcanti da Silva e que contribui para a intensidade do fluxo nessa artéria. Já nas proximidades da Praça D. João da Mata, foi construído pelo Prefeito Justino Bezerra, em colaboração com o Governo do Estado, um prédio destinado à cadeira pública, onde, atualmente, ergue-se o edifício da Caixa Econômica Federal.
Essa rua foi pavimentada, a paralelepípedo, durante duas administrações municipais: do seu trecho inicial até às proximidades da Praça do Congresso, na gestão do Prefeito Joaqim Matos Rolim; da Praça do Congresso ao restante do seu percurso, no governo do Prefeito Epitácio Leite Rolim.
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RUA PADRE MANOEL MARIANO
Essa artéria da zona comercial de Cajazeiras começou a ser formada, nas proximidades da pequena capela que existia no centro da vila, de onde lhe advio a primitiva denominação de Rua Coração de Jesus. O arrolamento de 1890, para cobrança do imposto predial, notifica aquela rua com nove casas. Favorecida pela sua localização, nas imediações do comércio, alcançou relativo desenvolvimento, apresentando-se, no início do século passado, como uma rua de boa estrutura urbana. Destacava-se das demais, pela largura que lhe deram desde o início da sua formação. Há quem assegure que ela, ao final do século XIX, teve o nome de Rua Bela. A sua atual denominação vem do terpo em que a edilidade padronizou a numeração das casas e a nomenclatura das ruas da cidade, algumas delas batizadas com nomes de personalidades cajazeirenses. Tem ela pequena extensão: vai da Rua Padre José Tomaz até à Rua Joaquim Costa.
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RUA JOAQUIM MATOS
O antigo sangradouro do Açude Grande desaguava na pequena rua que, depois, foi incorporada à atual Avenida Presidente João Pessoa. Percorria uma pequena distância e mudava o seu curso, seguindo, paralelamente, à Rua Joaquim de Souza, até o local que tem a denominação de Praça Cristiano Cartaxo. Naquela pequena rua, então denominada de Rua da Baixa, existiam, em 1890, seis casas, ocupando aquele trecho que tomou o primitivo nome de Rua da Baixa, em virtude da depressão do tereno entre a Praça da Matriz e o terreno existente nas proximidades da casa de Mãe Aninha.
Posteriormente, essa rua recebeu a denominação de Rua 15 de Novembro, numa pequena extensão que começava a Rua Epifânio Sobreira. Em 1968, por ocasião das comemorações do centenário de nascimento do saudoso político industrial cajazeirense, passou a ter a denominação de Praça Coronel Matos, quando foi colocado alí o busto do homenageado, feito pelo escultor Mathias Fernandes, do Rio de Janeiro, oferecido à cidade pela família Matos.
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RUA HIGINO ROLIM
Pequena rua que vai das proximidades da Casa de Mãe Aninha, até a Praça de Nossa Senhora de Fátima. Começou a ser urbanizada no final do século XIX. Teve um lento desenvolvimento até a construção do Cajazeiras Tênis Clube, quando adquiriu maior valorização imobiliária como consequência natural da movimentação do citado sodalício.
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PRAÇA DR. CRISTIANO CARTAXO ROLIM
Logradouro existente no início da Rua Barão do Rio Branco, em frente à mansão do consagrado poeta cajazeirense. Aquele trecho, cortado pelo sangradouro do Açude Grande, era constantemente alagado, no período do inverno, dificultando a comunicação dos seus moradores com o centro da cidade o que levou o Governador Ivan Bichara Sobreira a saneá-lo com a construção de um canal que disciplinou a evasão das águas do sangradouro, valorizando-o na renovação da sua paisagem urbanística. Essa praça foi construída pelo Prefeito José Nelo Rodrigues, Zerinho, e inaugurada, festivamente, pelo Governador Ronaldo Cunha Lima, a 14 de agosto de 1993.
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RUA SOUSA ASSIS
Localizada nas proximidades do Cajazeiras Tênis Clube, começa exatamente em frente à sede social do citado clube e vai até à Praça Nossa Senhora de Fátima. Tem, apenas, dois quarteirões. Sua urbanização começou no final do séc. XIX, como as outras que ocupam o espaço existente entre a casa de Mãe Aninha e a Rua Coronel Joaqim Matos.
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RUA DR APRÍGIO DE SÁ
Essa rua, de pequena extensão, começa nas proximidades do Cajazeiras Tênis Clube e vai até a praça Ana de Albuquerque. Como as demais ruas localizadas naquele trecho da cidade, teve o seu desenvolvimento prejudicado pelo antigo sangradouro do Açude Grande. A partir de 1916, com a ampliação daquele açude, passou a oferecer melhores condições de maradia, o que ensejou o seu desenvolvimento. Teve, por algum tempo, a denomianção de Rua Santo Elias.
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RUA VICTOR JUREMA
Está localizada num trecho da cidade que ficou por muito tempo sem nenhuma estrutura urbana, estrangulada entre os velhos quintais da Rua Padre Rolim e o muro que se estende, delimitando o terreno do antigo Colégio das Dorotéias. Só depois de 1936, começaram a aparecer as luxuosas mansões da cidade. A primeira delas foi a residência de José Lira Campos, comerciante empreendedor que tanto contribuiu para o desenvolvimento de Cajazeiras. A construção de um pontilhão sobre o Riacho das Velhas, ensejou o aproveitamento de terrenos existentes nas proximidades da Escola normal, até o local onde D. João da Mata Andrade Amaral começou a construir a majestosa Catedral de Nossa Senhora da Piedade.
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RUA 26 DE JULHO
Inicialmente, essa rua compreendia um pequeno trecho que vinha da Rua Tenente Arsênio e ia até à Rua Padre Rolim. Com o desenvolvimento urbano da cidade, em sua parte ocidental, estendeu-se até à atual Rua Barão do Rio Branco, avançando na extremidade oposta, além da Rua Carlos Pires de Sá.
Sua atual denominação constitui uma homenagem ao Presidente João Pessoa, rememorado naquele dia 26 de julho de 1930, quando, por motivos políticos, foi assassinado no Recife, após a campanha eleitoral, em que se apresentara como candidato a Vice-Presidente da República, na chapa da Aliança Liberal, encabeçada por Getúlio Dorneles Vargas, candidato à Presidência da República.
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RUA BARÃO DO RIO BRANCO
Extensa avenida que tem início no sangradouro do Açude Grande e vai até as proximidades do Hospital regional de Cajazeiras, em seu prolongamento que, atualmente, tem a denominação de Rua Arsênio Araruna. Começou a adquirir maior expressão urbana com a construção de modernas e confortáveis residências, nas imediações do Estadio Higino Pires Ferreira, ocupando um trecho da cidade que teve, primitivamente, a denominação de arapiraca, preferido nos idos da década de 1920, pela juventude local, para agradáveis banhos nas águas do sangradouro do Açude Grande. Quando começou a sua formação urbana, teve a denominação de Rua Municipal, imposta pela Prefeitura Municipal.
Local preferido pelas famílias abastadas da cidade, para construção de suas residências o que levou o povo, em sua malícia, a denominá-la, vulgarmente, Rua dos Ricos. A 9 de outubro de 1943, o Prefeito Juvêncio Vieira Carneiro resolveu mudar a sua inexpressiva denominação de Rua Municpal para Rua Barão do rio Branco, em atendimento à solicitação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que tinha a incubência de promover as comemorações do centenário de nascimento daquele eminente brasileiro. A Rua Barão do Rio Branco tem início, no local, posteriormente ocupado pela Praça Crsitiano Cartaxo, passando pelo Estadio Higino Pires Ferreira e pelos fundos do antigo Colégio das Dorotéias, então Escola Normal Padre Rolim.
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